quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Escrita criativa


Diálogo inventado entre a “nuvem” e o “caracol” - personagens do conto A Nuvem e o Caracol de António Torrado.

A amizade da nuvem e do caracol
Era uma vez uma nuvem que gostava de se passear no céu.
Na terra, havia um caracol que andava muito lentamente e estava sempre aborrecido. A nuvem, que o vinha observando há muito tempo, resolveu animá-lo tentando transformar-se em várias coisas como, por exemplo, um cavalo e um macaco. O caracol ficou muito contente por ter alguém com quem se entreter e, então, disse à nuvem:
- Obrigada por tentares me animar.
- De nada, senhor Caracol. – Respondeu a Nuvem.
- Eu realmente ando aqui por baixo muito sozinho. Não tenho com quem brincar pois não tenho amigos. A senhora Nuvem quer ser minha amiga?
- Sim, claro! A partir de hoje seremos amigos. – Afirmou ela.
- Então, senhora Nuvem, seremos os melhores amigos do mundo. Mesmo quando morrermos e formos para outros planetas como Marte, Júpiter ou até para o Sol, continuaremos a ser amigos.
- Com certeza! – Exclamou a Nuvem.
A partir deste dia o caracol nunca mais se sentiu só, pois sabia que podia contar com a sua nova amiga para o acompanhar nas suas brincadeiras.



Pedro Alexandre
3º B

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Escrita criativa

Depois de terem ouvido o conto "Uma história de lápis de cor" em que o lápis vermelho contava a história de uma cerejeira, as alunas criaram uma outra com lápis de outra cor: verde e amarelo, respectivamente.
O lápis verde

Era uma vez uma menina chamada Luísa que vivia numa casa perto da sua escola.
Na escola, ela fazia muitos desenhos com o lápis verde, que era o seu preferido. O lápis só fazia e pintava árvores e folhas mas também pintava camisolas de meninas que a Luísa desenhava para depois ele pintar.
Um dia, a menina esqueceu-se dos lápis em casa. Quando ela estava a sair de casa lembrou-se que tinha feito um desenho no dia anterior e que tinha deixado os lápis de cor em cima da mesa de estudo. Então, saiu do carro e foi buscá-los. De seguida, foi para a escola com a mãe e o pai que estavam felizes pela sua filha ser tão dedicada aos estudos.
O lápis verde também ia feliz porque sabia que ia voltar a pintar porque a sua cor era a que a menina mais gostava!

Paulina
2º Ano
Turma B



O lápis Amarelo

Era uma vez um lápis de cor amarelo que gostava muito de pintar o sol, as flores e também muitas abelhas, principalmente aquelas que andavam à volta das flores, durante a Primavera.
O amarelo é envergonhado mas, ao mesmo tempo, muito conversador e brincalhão. Ele gosta de brincar com todas as outras cores! Por isso, quando tem de pintar um desenho, convida as outras para também o pintarem e o desenho fica muito bonito e colorido.
O amarelo é uma cor que sai muitas vezes da minha caixa de lápis porque é muito giro e, além disso, é uma cor que eu gosto mesmo muito.

Eduarda Juliana
2º Ano
Turma A

História colectiva

História criada oralmente e registada pela Técnica superior da Biblioteca a partir de 3 fantoches de recorte: um peixe, uma raia e um polvo.


O peixinho perdido

Era uma vez um peixinho que estava perdido. Ele sentia muito medo porque não tinha os seus pais perto dele.
Ele estava cheio de fome e resolveu procurar comida atrás de uma grande pedra, para não ser visto. Estava ele a comer quando, de repente, aparece uma grande raia que diz ao peixinho para não ter medo porque ela é sua amiga. O peixinho pensou que ela estava a falar verdade por causa da sua cara meiga e doce.
- Qual é o teu nome? – Perguntou o peixinho.
- Sou a Raia.
- Como estás?
- Estou muito feliz porque encontrei um novo amigo. Queres ir a minha casa?
- Sim. – Respondeu o peixinho.
E lá foram os dois. A caminho da casa da Raia, aparece um polvo. Este, de imediato, pensou que o peixinho tinha sido apanhado pela Raia e que esta o levava para casa para o comer. O polvo lança um dos seus tentáculos tentando apanhar o peixinho e assim o apanhar. A raia vira-se contra ele pensando que ele queria matar o peixe. E começa ali uma grande luta!
- Alto! Parem de lutar! Oh! Polvo, a Raia é minha amiga! Vai levar-me para casa para que eu possa comer, tratar de mim e evitar que os outros peixes me matem.
Então, eles pararam de lutar e foram juntos para a casa da Raia, um atrás do outro para que não se perdessem.
Tempos depois, o peixe já estava maior e foi dar uma volta para tentar encontrar os seus pais. E encontrou-os! A mãe estava num cabeleireiro e o pai a treinar futebol. Ficaram todos contentes por se terem reencontrado. Então, o peixinho levou os seus pais para conhecerem os seus novos amigos, aqueles que o salvaram quando estava perdido.
Mais tarde, foram todos passear e, passando perto de um barco, uma menina espreitava-os muito admirada por ver peixinhos a brincar com um polvo e uma raia. A menina meteu a sua mão na água e os animais fizeram-lhe uma festa.
No dia seguinte, a menina foi para a escola e contou aos seus colegas o que lhe tinha acontecido, quando passeava de barco.
E foi assim que aconteceu! Todos os dias a menina e os colegas, quando saíam da escola iam até à praia cumprimentar os amigos marinhos.
Vitória, vitória acabou-se a história.
1º Ano
Turma B

Histórias colectivas

História criada oralmente e registada pela Técnica Superior da Biblioteca, a partir de 3 fantoches de recorte: uma menina, um menino e um golfinho.

Um dia na praia

Era uma vez uma menina chamada Joana que vivia numa casa rodeada de um grande jardim com muitas flores e algumas estátuas pequeninas de anões.
A Joana era muito elegante e todos os dias ia bonita para a escola. Na escola, todos os meninos diziam que ela estava gira. Mas o grande amigo da Joana era o Pedro que frequentava o 4º ano. Todos os dias eles se falavam e, na hora do lanche, eles partilhavam a comida.
Numa tarde, o Pedro perguntou à Joana se ela queria ir à praia com ele. A Joana respondeu logo que sim. Quando chegaram à praia, a menina ficou encantada com aquela areia amarela que brilhava como ouro. A areia estava muito quente porque o sol abrasava e então foram colocar-se à sombra de uma palmeira e ficaram a olhar as ondas do mar. De repente, viram um golfinho aos saltos e mergulhos. Eles correram logo para a água mas a Joana lembrou-se que não sabia nadar. Então, o Pedro que conhecia uma loja ali na praia, que vendia braçadeiras e bóias, foi lá comprar umas e depois de as colocar na Joana, entraram os dois na água e nadaram até ao golfinho. Este chegou mais perto dos meninos e convidou-os a subirem para as suas costas para darem um passeio pelo mar. Neste passeio, eles viram muitos peixes de diferentes cores e formas. O Pedro ainda tentou agarrá-los mas lembrou-se que não tinha onde os colocar e desistiu. Já cansados, eles pediram ao golfinho que os levasse de volta à praia. Despediram-se do seu novo amigo e regressaram a casa.
Quando a Joana chega a casa, a mãe perguntou-lhe:
- Onde é que andaste?
_ Estive na praia com o Pedro – respondeu a Joana.
E ela contou à mãe que tinham conhecido um novo amigo que era um golfinho e que com ele viveram uma grande aventura.
A mãe da menina, depois de ouvi-la, repreendeu-a porque não a tinha autorizado a ir para a praia. E ainda a colocou de castigo durante uma semana!
Tempos depois, a Joana pediu autorização à sua mãe para poder voltar à praia e ver de novo o seu amigo golfinho. A mãe concordou e ela própria levou a menina até lá. O golfinho ficou muito feliz por ter reencontrado os seus novos amiguinhos, pois o Pedro também estava na praia nesse dia.
Vitória, vitória, acabou-se a história.

Os alunos do 1º ano, Turma A

Descrições de uma mesma imagem

Uma paisagem serena

Ao ver esta paisagem posso sentir que ela transmite calma e serenidade. Parece um dia de Primavera com algumas nuvens de forma esfarrapada.
À frente, vejo árvores, à esquerda, arbustos de forma arredondada e à direita, pedras grandes que parecem separar um espaço de outro.
No centro, um pequeno lago com patos, provavelmente de água fria e com lindas algas verdes. Atrás, um monte cheio de relva verdinha e mais acima parece-me ver um poste de electricidade. Será? Mesmo à frente, muita relva em vários tons de verde e castanho.
Esta paisagem parece-me ser um lugar que convida ao descanso, em que o silêncio é apenas quebrado, talvez, pelo grasnar dos patos. Penso que poderíamos fazer um piquenique.
Carolina Basílio
4º B
Uma linda paisagem

A paisagem que observei era serena, verde, refrescante, calma. Uma linda paisagem de Primavera com céu azul, poucas nuvens… enfim, tudo o que era preciso para passar um dia maravilhoso!
À esquerda, via-se um monte de rochas e à direita podíamos observar lindos arbustos verdinhos.
No centro, encontravam-se uns patinhos rodeados de árvores lindas, viçosas…
Lá ao fundo, uma linda lagoa, provavelmente cheia de pequenos peixinhos multicolores, com algas e conchas.
No ar, parecia passar uma leve brisa que abanava suavemente as folhas das árvores!
Um belo dia que nos apetece refrescar as ideias e saborear um pequeno tempo à luz do sol que brilhava com intensidade.
Na minha opinião, tudo nesta imagem é maravilhoso! É uma das melhores paisagens que já imaginei conhecer! Serena, verdejante e magnífica. Eu adorei!
Carla Rodrigues
4º B






domingo, 1 de novembro de 2009

Continuação da história de Luísa Ducla Soares

Uma aventura no tempo

“(…) pede-se aos familiares de um homem de perto de 40 anos, que sofre de perturbações mentais, afirmando que é guerreiro que vem conquistar Lisboa e se apresenta trajado a rigor, que comuniquem com o Hospital Júlio de Matos, telefone 217711418.
(…) – Que acham que eu devo fazer amanhã?”

Foi assim que acabou a história que Luísa Ducla Soares escreveu. Mas falta alguma coisa…


Rodrigo, que tinha viajado no tempo, depois de regressar à sua época, foi para casa dormir. Mas não conseguiu porque estava a ouvir uma reportagem na televisão sobre um cavaleiro louco que afirmava ter de ajudar o rei D. Afonso Henriques a conquistar a cidade de Lisboa.
Esse cavaleiro não estava louco e o Rodrigo sabia-o. O cavaleiro era de outra época e tinha viajado na máquina do tempo! Então, o Rodrigo pensou que só ele o podia salvar e acabou por adormecer.
No dia seguinte, o menino lembrou-se da reportagem e pensou: “tenho de ir salvar o guerreiro e ajudá-lo a voltar à sua época!”. Foi aos estúdios da televisão e disse:
- Esse senhor não está maluco! Ele viajou na máquina do tempo e aterrou aqui! Ele vive na época de D. Afonso Henriques.
Os senhores que lá estavam levaram o Rodrigo ao médico mas este chegou à conclusão que ele falava a verdade e avisou-o:
- Está bem, ele pode sair mas fica à sua responsabilidade.
Depois de muito pensar em como poderia ajudar o guerreiro, o menino teve uma ideia:
- Vou construir uma máquina do tempo!
Foi ao ferro-velho e arranjou algumas peças para construir a sua máquina. E conseguiu. Chamou o guerreiro e colocou-o lá dentro. Carregou nuns botões do computador para marcar o ano e o dia e lá foi o guerreiro feliz para a sua época.
E o Rodrigo voltou para casa muito satisfeito.



Beatriz Camacho
3º Ano
Turma A

H1N1

O vírus H1N1 é muito perigoso
Perigoso e podemos ficar em coma
Coma pode levar à morte
Morte não vai existir se nos prevenirmos
Prevenirmo-nos é muito bom
Bom é ninguém estar com Gripe A
Gripe A tem sintomas
Febre a 38 graus
38 graus e dores musculares
Dores musculares e diarreia
Diarreia e vómitos
Vómitos e tosse
Tosse e muitos espirros
Espirros que te podem contagiar
Contagiar e mesmo te matar
Matar se não pensares em te cuidar!

Joana Filipa
4º A



Da Gripe A vou falar
Uns exemplos te vou dar:
Não metas as mãos na boca
Nem nos olhos nem no nariz.
Se não quiseres ter H1N1
Lava sempre as mãos ou
Desinfecta-as!

O vírus da gripe A
Está em todo o lado!
Só te quero avisar
Que todo o cuidado é pouco!
Segue as minhas dicas se não quiseres ter H1N1!

Beatriz Rosa
4º A

O castigo do João

Era uma vez um menino chamado João que vivia numa casa com jardim e tinha um cão de sete anos de idade.
Um dia, depois de acordar, ele foi tomar o pequeno-almoço e quando acabou a mãe disse-lhe:
- Vai-te vestir que tens de ir para a escola.
Ele assim fez. Quando chegou à escola, o João perguntou à professora se podia ver o livro que ela tinha lido no dia anterior. Era um livro “falante” e ele tinha gostado muito. A professora respondeu que sim e assim que ele o pegou, ouviu-se uma gargalhada:
- Ah! Ah! Ah! Eu sou o vírus da Gripe A e conhecem-me por H1N1. Sei que não tiveste cuidado quando chegaste à escola. Por isso, ficaste contaminado!
O João largou o livro e começou logo a queixar-se que tinha febre. A professora levou-o de seguida ao médico e este deu deu-lhe um remédio.
Alguns dias depois, o João estava curado! Ele teve sorte porque o vírus tinha morrido.
Daí por diante, este menino foi sempre muito cuidadoso.

Alunos do 2º A

Conselhos para prevenir a Gripe A

Gripe A

A Gripe A é diferente
Das outras gripes porque
Mata muito mais gente!

Não devemos levar
As mãos aos olhos
Ao nariz e à boca
Porque o vírus pode
Estar nas nossas mãos
E podemos não saber!
As nossas mãos
Têm que estar
Sempre muito limpas.

Se tiveres o cuidado de
Lavar sempre as mãos
O vírus não passa para ti!

Beatriz Camacho
3º A