sábado, 17 de dezembro de 2011

Decoração para a festa de Natal

Mais uma vez a biblioteca fez parte da equipa organizadora da festa de natal da nossa escola. Foi maravilhosa!
Por enquanto, só disponibilizamos algumas fotos da decoração. O mais importante virá depois.
As fotos aparecem no slide em grupos de três. Portanto, vejam até ao fim!



Decoração da árvore de natal da biblioteca

Este ano, os alunos fizeram pequenos postais para decorarem a árvore de natal da biblioteca.
Aqui estão algumas imagens.



Trabalho de grupo


Os alunos do 3ºA fizeram um trabalho de grupo sobre a escritora Ana Maria Magalhães. Pesquisaram, selecionaram a informação e criaram as cartolinas informativas. Eis o resultado colocado no Jornal de parede da biblioteca. Nas fotos vemos as representantes de cada grupo.


terça-feira, 12 de julho de 2011

sábado, 28 de maio de 2011

Semana Cultural

No passado dia 23 deste mês,teve início a Semana Cultural, projeto da Biblioteca, cujo tema é "À Descoberta da Cultura Africana".
A sessão de abertura foi um sucesso! Tivemos um desfile de trajes africanos, canções de cantores oriundos dos países de língua oficial portuguesa, dramatização de "A lenda do Tambor africano", danças, declamação de poemas e outras coisas mais.
O sucesso foi tão grande que os colegas docentes resolveram, também eles, homenagear o povo africano, por ocasião da festa do final do ano letivo.
Aqui estão algumas fotos. Para a semana publicaremos muitas mais.



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Resultado final



São Valentim

A Biblioteca convidou os alunos do 2º ano a escreverem algumas frases relacionadas com o dia de São Valentim. Depois de escritas, passaram-nas para um coração, pintaram-no e recortaram-no.
Eis algumas imagens.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Criação colectiva de um conto



Jornal de Parede da Biblioteca

Alguns dos nossos trabalhos - ilustrações de contos e escrita criativa.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Olá!
Cá estamos de novo!
Acaso pensaram que tínhamos desistido de apresentar os nossos trabalhos e actividades?
Enganaram-se! Já deviam saber que o verbo "desistir" não consta do nosso vocabulário. Acontece que só recentemente tivemos permissão para aparecermos no blogue e no site da escola. Por isso, estejam atentos!
Aproveitem e vejam estes dois trabalhos de escrita criativa.
Muito brevemente apresentaremos mais.

Escrita Criativa

O desaparecimento da Princesa Iara

Era uma vez um Castelo Mágico rodeado por um jardim maravilhoso. Lá dentro viviam um Rei e uma Rainha muito tristes. Tão tristes que até quando dormiam, os seus sonhos eram povoados pela escuridão.
Eles tinham perdido a sua filha, a Princesa Iara, que era tão bela. Seus cabelos eram compridos com madeixas louras. Ela era, realmente, bela!
Todos os dias os seus pais choravam a sua perda! Até que um dia, a mãe deitou uma lágrima, a sua última lágrima! De repente, uma luz brilhou sobre a janela do seu castelo. Era o Cavaleiro Branco que vinha no seu cavalo, também branco e com uma crina dourada. Aproximou-se do castelo e dirigiu-se à rainha com estas palavras:
- Vossa Majestade! Irei salvar a vossa filha, a Princesa Iara! Desconfio que ela foi levada para uma Torre que, em tempos, pertenceu aos Cavaleiros Negros. Não se preocupem, trá-la-ei de volta ao Castelo sã e salva. Agora preciso descansar.
No dia seguinte, o cavaleiro partiu em direcção ao Castelo Negro. Ao lá chegar, teve de enfrentar os Cavaleiros Negros. Depois de os derrotar, o seu cavalo saltou até à Torre e, lá dentro, encontrou a Princesa. Levou-a de volta para o Castelo Mágico e quando lá chegaram o rei e a rainha choraram de alegria.
Tempos depois, eles estavam todos juntos e felizes para sempre.

Matilde 3º A

Escrita criativa

Lembram-se de "O Pássaro Mágico"?
Na altura, o texto não podia ser apresentado. Agora já é possível.

O Pássaro Mágico

Num belo dia de Primavera, não há muito tempo, Helena, uma menina de longos cabelos pretos, pele branca e olhos azuis, decidiu ir até à Festa da Flor.
Helena nutria uma grande amizade por um pássaro, mais precisamente um periquito que, por sinal, era muito inteligente. Era o seu animal de estimação e vivia numa gaiola toda colorida. Sempre que a menina saía levava-o com ela e nesse dia não foi diferente.
Quando lá chegaram, o animal ficou eufórico com tanta música e flores multicolores! Logo desejou participar naquela festa! Então, com o seu biquinho conseguiu abrir a gaiola e voou o mais rápido que pôde. O seu voo era verdadeiramente acrobático! Ele voava como um avião a jacto e o fumo que deixava atrás formava no céu as palavras “Apareçam na Festa da Flor”. Este fenómeno deixou toda a gente perplexa! Ninguém percebeu como aquilo era possível e até ele ficou estupefacto com aquela proeza. Ele era tão pequenino que as pessoas não conseguiam perceber que tipo de pássaro era aquele.
O periquito continuou a sobrevoar o cortejo e, de repente, viu uma grande e linda borboleta. Dirigiu-se a ela, elogiou a sua beleza e, quando o fez, também ele se transformou numa borboleta. Foi neste momento que o Periquito se convenceu que tinha algum poder, ou seja, era mágico!
Entretanto, a Helena, que andava à procura do seu pássaro, acabou por se afastar em direcção à floresta que havia ali perto. Como não o encontrou, aventurou-se um pouco mais olhando para todos os lados a ver se descobria o seu animal de estimação. Já tinha andado muito quando se deu conta de alguns ruídos estranhos. Sentiu medo e suava de nervoso. Ouviu um lobo uivar e pensou com uma pontinha de humor: “não pode ser! Eu não faço parte de uma história e tão-pouco sou o Capuchinho Vermelho”. De qualquer maneira, por precaução, resolveu voltar para trás, mas acabou por se perder, pois já não se lembrava por onde tinha entrado na floresta. Além disso, parecia que não existiam caminhos ou, então, que estes tinham desaparecido. A tristeza e a aflição tomaram conta dela. Ninguém iria descobri-la! Sentiu tanto medo que já lhe parecia estar rodeada de lobos! Começou a gritar. No entanto, ninguém a ouvia – a floresta tinha tantas árvores de copas cheias que o som da sua voz não passava, perdia-se naquele espaço enorme e quase impenetrável!
Mas o pássaro ouviu-a! Ele tinha desenvolvido os seus poderes e a sua audição estava muito apurada. Pareceu-lhe ouvir a voz da sua dona e tinha de encontrá-la, pois notou que estava aflita.
Voou até à floresta seguindo o som da voz de Helena que continuava a gritar por socorro. Pousou num ramo muito alto tentando perceber como iria voar entre tantas árvores e encontrar a sua dona. Não sabia como haveria de passar porque podia magoar-se nos ramos. Então lembrou-se do momento em que se tinha transformado em borboleta e resolveu utilizar a mesma estratégia, na tentativa de conseguir chegar à menina. Olhou para uma folha muito verdinha e disse-lhe:
- Que linda que és!
Imediatamente ele transformou-se numa folha que, com a leve brisa que se fazia sentir, foi caindo lentamente até ao chão, perto dos pés de Helena. Esta pegou na folha, afagou-a ao mesmo tempo que as lágrimas escorriam pelo seu rosto. Uma lágrima caiu exactamente em cima da folha e esta, de imediato, transformou-se no que era antes – um periquito, o da Helena!
Helena ao ver o seu periquito, chorou ainda mais mas, desta vez, de alegria e felicidade! A sua felicidade foi tão grande que o caminho para a saída da floresta reapareceu! Inexplicável? Talvez não! Provavelmente a angústia que sentia não a deixou ver o caminho de volta. De qualquer forma, Helena, embora espantada, não quis deixar de aproveitar a oportunidade de sair dali e o seu animal querido logo levantou voo à frente da menina, para que esta o seguisse.
Voltaram para a festa. A menina levava a gaiola numa mão e, na outra, o seu pássaro.
Continuaram a ver o cortejo, quando o pássaro ouviu um som, como se estivesse alguém a gemer! Novamente o mesmo som mas mais intenso. Levantou voo naquela direcção e, um pouco mais adiante, viu uma pessoa caída no chão – uma senhora. Teve uma ideia! Dirigiu-se aos médicos que ali estavam (nestas situações, em que há grande concentração de pessoas, os médicos e ambulâncias estão sempre presentes). Com o seu biquinho, picou-os nas orelhas e voou. Fê-lo tantas vezes até eles perceberem que deviam segui-lo. E foi o que fizeram.
A senhora foi salva e o periquito voltou para as mãozinhas de Helena. De vez em quando, voava à volta das flores que participavam no cortejo e cada vez que as tocava aparecia-lhes uns bonitos olhos e um lindo sorriso. Isso deixava-o feliz porque percebia que desenvolvia, cada vez mais, o seu poder e a sua magia.
De regresso a casa, Helena resolveu contar aos seus pais a aventura e as emoções que tinha vivido nesse dia. Contou-lhes também sobre as descobertas que fez, relativamente ao seu periquito.
O pai de Helena, depois de ouvir o seu relato, teve uma ideia. Na verdade, ele e outros vizinhos estavam a passar por grandes dificuldades. Recentemente, tinha havido uma grande catástrofe e muitas pessoas perderam as suas casas. Então, ele falou com a filha e sugeriu que utilizassem o periquito para espectáculos e com o dinheiro que conseguissem ajudariam a família e todos os outros. Helena não queria expor o seu querido pássaro, mas acabou por concordar. Afinal, era por uma boa causa!
A menina, que todas as noites falava com o periquito, contou-lhe o que pretendia. O passarinho logo pensou fazer uso da sua magia para angariar fundos.
Na manhã seguinte, o periquito foi contactar com outros pássaros domésticos. Criou várias coreografias e, todos juntos, apresentaram-nas, como se de um grupo de bailado se tratasse.
Finalmente, após vários meses de espectáculos, conseguiram o dinheiro que precisavam. Todos ficaram felizes!
O periquito, esse pássaro cheio de magia e encanto, continuou em grandes voos, usando os seus poderes para ajudar as pessoas e os animais porque estes muitas vezes eram abandonados!

Conto criado na Biblioteca por todos os alunos do 1º ciclo da EB1/PE das Figueirinhas